Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011

2º Capítulo

 

             

 

 

 

             Kathleen passeava sozinha pelo parqueque existia perto da sua casa. Lá ela poderia pensar sem ter ninguém  importuna-la, poderia planear o seu futuro e como iria ajudar a policia a descobrir o culpado pela morte de seu pai. Ela poderia querer seguir com a sua vida em frente, mas nunca iria deixar de vingar a morte de John. Parou perto de um pequeno lago a observar uma família de patos que andavam de um lado para o
outro com os seus filhotes.

            -Por incrível que pareça – falou para ela própria – Eu tenho inveja de vocês.

            A família dos patinhos parou no meio do lago como se percebessem o que aquela humana estava a dizer.

            -Porque pelo menos, vocês têm pai. – disse, formando um pequeno sorriso nos lábios por agora começar a falar para patos.

            Olhou por acaso para o seu relógio e assustou-se com as horas, havia dito á sua mãe que estaria em casa ás seis e já marcavam sete e meia. Apressada começou a correr de encontro á saída do parque. Ao virar no portão embateu contra um rapaz fazendo com que ambos caíssem redondamente no chão.

            - Estás bem? – perguntou o rapaz, que admirava a beleza que Kathleen transmitia.

            - Estou. – falou ríspida.  – E não preciso da tua ajuda. – disse quando o rapaz se preparava para ajudar .

            - Desculpa, eu não te vi. – começou por dizer. – Sou o Thomas Clark, e tu?

            - Primeiro ganha olhos na cara –gritou nervosa –E  se pensas que eu vou dizer o meu nome a um estranho estás muito enganado.

            Kahtleen virou costas e começou a correr novamente para sua casa. Já perto abrandou o passo relembrando-se do pequeno incidente no parque.

            - Mas quem raio ele pensa que é? Sou Thomas Clark, e tu? – tentou imitar a voz do rapaz. – Idiota.

           

            A caminho de casa Thomas sorria como um parvo enquanto se relembrava da rapariga do parque. Nunca tinha visto moça tão bonita na vida como aquela estranha. Mesmo os seus cabelos estando escondidos pelo capucho do seu casaco, podia-se reparar que eram enormes e de um loiro
natural, que combinavam na perfeição com o seu tom de pele claro e os seus enorme olhos verdes. Embora ele tenha gostado da sua beleza física, havia odiado a sua beleza psicológica. Uma rapariga rude, fria e sem algum sentimento. 

            - Rapariga difícil! – murmurou, enquanto entrava pela porta de casa.

            - O que é que se passou, querido? – perguntou a sua mãe, Jenna Clark , enquanto beijava o seu filho mais velho na
testa. 

            - Nada mãe – prontificou logo- Apenas um pequeno incidente no parque, mas não é nada que tenha que dar importância. Não te preocupes.

            - Filho sabes que não te quero metido em confusões. – resmungou a sua mãe.

            - Eu sei mãe, eu sei.

            Entrou no seu quarto batendo a porta com algum nervosismo. Não sabia o porquê do seu estado, mas aquela desconhecida havia mexido com ele, mesmo sendo ela uma “brutamontes” sem pinga de sentimentos, ele nunca se esqueceria de um rosto tão belo, como o daquela
rapariga desconhecida.

 

 

 

Aqui está mais um capítulo, como disse pequeno!

Espero que gostem :)

 

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escrito por Drica às 21:42
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